as poeiras da nossa es(ins)tante.
08:41
A consciência descansa tranquila, enquanto meu corpo agoniza nas incertezas da tua maré; Que não sabe se esvazia ou se inunda; Se me afoga ou se apenas me molha ao boiar da minha carcaça.
Perdi-me no labirinto, e fui eu quem o criei.
De tudo, um pouco, deixei por lá. Perdi nos caminhos.
Do perfume dos nossos cheiros unidos. Cadê teu aroma?
Do rosto que minha mão percorre. Quem é você?
Se não me reconheço ao não te reconhecer.
O que será dos nós que desatam? E eu não posso me enforcar.
Meu corpo dolorido, minha mente indiferente.
Minha alma, meu sertão. Minha mente, um deserto.
Só poeira.
0 Comentários
FALA MEMO!